A Prefeitura de Tucuruí reagiu de forma imediata e contundente aos atos do vereador Cleidson de Souza Oliveira (PSC), conhecido como “Dodô”, que assumiu interinamente o cargo de prefeito no dia 17 de junho de 2025 durante uma breve ausência médica do prefeito Jairo Rejânio. Em menos de 24 horas no comando da administração, Dodô promoveu uma verdadeira reviravolta, exonerando em massa secretários de áreas essenciais como Saúde, Educação, Fazenda e Obras, sem qualquer critério técnico ou publicação oficial — um movimento considerado pela Procuradoria Jurídica como uma tentativa deliberada de gerar instabilidade e beneficiar interesses políticos ligados à pré-candidata Eliane Lima (PL), sua aliada declarada.

A Procuradoria Municipal classificou a ação como insana, ilegal e motivada unicamente por fins eleitorais. Além das exonerações, o vereador interino convocou servidores para um ato político travestido de “ato cívico”, marcado para o feriado de Corpus Christi, desrespeitando o decreto de ponto facultativo já estabelecido. Diante do cenário caótico e do risco iminente à continuidade dos serviços públicos e à lisura do processo eleitoral, a Prefeitura ingressou com pedido de liminar na Justiça, pedindo a anulação dos atos e a responsabilização do vereador.

O juiz Thiago Cendes Escórcio concedeu a liminar suspendendo todos os atos de Cleidson, determinando o retorno imediato dos secretários exonerados e proibindo o vereador de praticar novos atos administrativos ou políticos. A decisão ainda prevê multas de até R$ 100 mil em caso de descumprimento e aponta indícios claros de desvio de finalidade e uso da estrutura pública para fins eleitorais. A Justiça agiu para preservar a estabilidade institucional e evitar a instrumentalização da máquina pública em meio às eleições suplementares.



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