Empresa de tecnologia do município de São Paulo, a Prodam planeja uma série de mudanças para este ano que incluem redefinição de marca, prioridades e até mesmo do nome.

Um dos principais projetos é a criação de um marketplace, batizado de Prodam Store, para vender produtos para prefeituras de todo o país.

“Queremos romper com a imagem ultrapassada e falsa de que a Prodam era um cabide de empregos, e fazer a transformação de uma empresa com postura reativa para uma de atuação propositiva”, diz o presidente da empresa, Francisco Forbes, que assumiu o cargo no segundo mandato do prefeito Ricardo Nunes (MDB), há cinco meses. A ideia é que o “rebranding” ocorra até o final do ano.

De perfil técnico, egresso do mundo das startups e das empresas de tecnologia, ele recebeu a missão de Nunes de dar uma nova cara à empresa, fundada em 1972 para ser uma processadora de dados para a prefeitura.

Segundo Forbes, tradicionalmente, a Prodam sempre foi uma espécie de “tiradora de pedidos” para secretarias municipais, fazendo projetos específicos sob demanda. A ideia agora é sugerir produtos e soluções, combinando recursos humanos e investimento em tecnologia e inteligência artificial.

Entre os produtos no portfólio da empresa, que poderão ser vendidos para outras gestões, estão o Tô Legal, plataforma para obtenção de alvarás, licenciamentos e outros documentos necessários para a regularização de imóveis e negócios, e uma versão digital do telefone 156, que permite o registro e acompanhamento de demandas urbanas, como buracos na rua, com envio de fotos e localização.

Uma ideia em desenvolvimento é o monitoramento em tempo real de situações específicas de cidadãos. Para idosos, poderiam ser enviados digitalmente pela prefeitura documentos como cartão de estacionamento especial antes, mesmo que sejam solicitados.

O mesmo poderia ocorrer com mulheres grávidas, que teriam direito a agendamento de exames e acompanhamento, entre outros benefícios.

A Prodam também está envolvida numa das principais bandeiras de Nunes no segundo mandato, o programa de câmeras de monitoramento Smart Sampa. Embora não tenha desenvolvido o software, é responsável pelas suas atualizações.

Um desafio imediato, segundo o presidente da empresa, é o saneamento financeiro da empresa, que calcula ter cerca de R$ 200 milhões em recursos a receber de secretarias da prefeitura paulistana em serviços prestados e não pagos.

“O passivo seria suficiente para bancar oito meses de folha salarial da empresa”, diz Forbes, que tem feito uma peregrinação pela administração municipal cobrando os pagamentos. “Tenho para isso o apoio do prefeito Ricardo Nunes, como em tudo na minha gestão”, afirma.


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