O prefeito Ricardo Nunes (MDB) acionou vereadores da sua base para articular um movimento que garanta a permanência do vereador Ricardo Teixeira (União Brasil) na presidência da Câmara dos Vereadores por mais um ano.
A continuidade de Teixeira, no entanto, causa insatisfação entre os vereadores do próprio União, que firmaram no final do ano passado um acordo de rodízio na presidência do Legislativo. A cada ano, um representante da legenda assumiria o cargo, com quatro presidentes durante o atual mandato, portanto.
Este foi o caminho que Milton Leite, cacique do partido em São Paulo, trilhou para garantir que seu apadrinhado Silvão Leite (União) assuma a presidência em 2026.
Teixeira, ao ser questionado se poderá continuar no ano que vem, afirmou que irá respeitar o acordo. “Ano que vem, muito provavelmente, será o Silvão Leite”, afirmou o presidente.
Já o líder de Nunes na Câmara, Fábio Riva (MDB) diz que a base do prefeito não irá interferir em uma decisão interna do União.
“A escolha é deles. Sempre respeitamos as decisões partidárias”, disse Riva.
Teixeira, no entanto, tem agradado ao Executivo no comando da Casa, e o prefeito gostaria de que ele permanecesse além de 2025.
O atual presidente conseguiu represar CPIs aprovadas em plenário como a das enchentes e a das habitações de interesse social.
Já Silvão é visto como uma extensão de Leite, de quem foi chefe de gabinete. O vereador, que está em primeiro mandato, se refere ao ex-presidente como chefe.
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