– Eu resolvi postar um vídeo no Instagram pedindo ajuda, socorro. Porque eu contei tudo para o pessoal da família e, como era no interior, abafou. Ficou só entre a gente e eu ia ter que dar um jeito de lidar com tudo aquilo. A minha mãe adotiva não sabia o que fazer, porque as filhas dela não queriam ver o pai atrás da grades. Eu denunciei, eu já estava com 17, 18 anos. E eu postei um vídeo na internet, pedindo ajuda e aí viralizou, muito rápido, chegou até o meu pai de sangue. Ele foi o único que se propôs a denunciar, a fazer o que era certo, porque ele era o único que não tinha sentimento nenhum pelo agressor, pelo cara que fez toda a maldade comigo na infância. Todo o processo acontecia enquanto eu ainda estava jogando. Então, foi uma fase bem conturbada, mas graças a Deus, eu tinha Deus e o esporte.