A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vive dias turbulentos, com escândalos e disputas jurídicas abalando os bastidores da entidade. A principal crise hoje está relacionada com a possível fraude na assinatura de Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, num acordo judicial que permitiu que Ednaldo Rodrigues continuasse como presidente da CBF.

No centro da tensão, Ednaldo adotou uma postura incomum: ao invés de convocar formalmente as federações estaduais para uma assembleia extraordinária, por meio de ofício, como prevê o protocolo tradicional da casa, passou a fazer ligações diretas aos presidentes para convidá-los para uma reunião marcada para a próxima terça-feira (13/5).

O movimento, considerado atípico por muitos dirigentes, veio sem pauta definida, sem confirmação oficial por escrito e sem o custeio prévio de passagens e hospedagens — prática que sempre foi padrão da CBF. Segundo relatos, Ednaldo estaria garantindo que os custos serão ressarcidos depois, o que tem gerado desconfiança entre os presidentes, pois Ednaldo tem fama de mau pagador.

Nos bastidores, o gesto é interpretado como uma tentativa desesperada de manter apoio diante da crescente pressão decorrente das suspeitas sobre a assinatura do Coronel Nunes. A falta de transparência na convocação, a ausência de custeio de passagem e hotel, e o clima de urgência reforçam a percepção de que o presidente busca reconstruir sua sustentação política antes que novas decisões da Justiça comprometam sua permanência no cargo.



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