O governo brasileiro expressou profunda preocupação com a escalada militar no Oriente Médio, condenando veementemente os recentes ataques aéreos israelenses e os bombardeios norte-americanos contra instalações nucleares iranianas. Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores classificou as ações como violações da soberania do Irã e do direito internacional, destacando os riscos iminentes de contaminação radioativa e desastres ambientais em áreas densamente povoadas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também se manifestou, condenando o que chamou de “massacre indiscriminado” em Gaza e criticando a postura de líderes do G7 que apoiaram Israel. Lula enfatizou a necessidade de uma liderança mais firme da ONU para evitar uma guerra em larga escala e reiterou o compromisso do Brasil com o uso pacífico da energia nuclear, especialmente em regiões geopolíticas instáveis como o Oriente Médio.

Apesar da condenação, o Brasil não anunciou medidas de ruptura diplomática com Israel ou com os Estados Unidos. A postura brasileira reflete uma tentativa de equilibrar sua tradicional política de neutralidade com a pressão internacional por uma posição mais incisiva.

A comunidade internacional permanece dividida, com países ocidentais reiterando o direito de Israel à autodefesa, enquanto nações como Rússia, China e diversos membros da Liga Árabe condenam os ataques israelenses e norte-americanos. O Brasil, alinhado a países como Cuba e Bolívia, posiciona-se contra a escalada militar e em favor de uma solução diplomática para o conflito.

A situação continua a evoluir, com o risco de uma ampliação do conflito e impactos significativos na segurança e na economia global.



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